segunda-feira, 21 de junho de 2010

SORTEIO...

Bom, estamos sorteando uma camiseta da banda para aquele que escrever o melhor release da banda. Para concorrer é só mandar o release para o e-mail gallo.power@hotmail.com e em breve iremos julgar qual foi o melhor e divulgar o nome do ganhador ou ganhadora!!

Para ajudar os interessados: www.myspace.com/thegalopower

Grande abraço!

A minha história na criação do “poder Galo”, por Bruno Gallo.

Essa história requer um longo prólogo para que então possamos entrar de vez no seu curso principal (requer também um dedo de “cara de pau” para me expor e falar sobre algo nada extraordinário...).
Em visto do que eu fazia antes de entrar na “Galo” com a minha primeira banda, a Anonimate, seria impossível de se imaginar como é que fui parar nesse caminho. Em 2002 ou 2003, eu estava me afastando de muita coisa para tentar entrar no mundo da música com meus amigo da Anonimate, minha breve carreira como lutador de caratê, meus estudos e aos poucos, dos meus familiares.
Uberlândia, assim como Goiânia, tem um cenário underground bacana, mas menos inconsistente, por isso nossos shows eram escassos, apesar da “maestria” dos meus amigos com seus respectivos instrumentos, nosso repertório era pura modinha de roqueirinho recém formado(vocês já podem supor o que compunha isso!). Nessa época eu nem mesmo arriscava a tocar violão.
Devido a minha arrogância, inquietação e desleixo, eu acabei brigando com a minha mãe e quis vir morar com meu pai em Goiânia. Alguns eventos desagradáveis acabaram acontecendo, como a morte do meu irmão, minha instabilidade com minha ex madrasta, etc... acabei voltando para Uberlândia.
Nesse período eu comecei a querer aprender a tocar violão ou guitarra, sempre admirei meu amigo Luciano, que era guitarrista da Anonimate, então aprendi meus primeiros acordes tentando copiar o que ele fazia. Por mais de um ano eu tentei aprender a tocar sozinho em um violão com apenas duas cordas... acredite, ERA O MÁXIMO!
Mais uma vez eu acabei brigando com minha mãe, e por fim me instalei definitivamente em Goiânia. Pouco depois disso ela abandou o país e foi tentar melhorar sua situação financeira em Londres, meu irmão continuou morando em Uberlândia com uma tia e eu fui morar com meu pai e madrasta... mais uma vez eu estava desolado e isolado naquela casa velha e enorme, com lembranças ruins, me afundando sozinho no violão de duas cordas...
Minha mãe e eu quase não nos conversávamos, talvez o que realmente ocorresse era uma tentativa de manter aquele laço obrigatório mesmo que houvesse um certo receio de ambas as partes de tentar pacificar o que havia acontecido, mas nessa troca de intenções eu acabei ganhando minha primeira guitarra e aí sim... AÍ SIM eu pude entender como é mágico tocar uma guitarra! Sim, Caetano, “como é bom poder tocar um instrumento”!
Em 2005 eu havia passado no vestibular, sem muitas comemorações, visto que meu pai sempre foi um homem muitíssimo conservador, ausente nas minhas conquistas (por esse motivo nunca tive a oportunidade de estudar um instrumento) e para ele, definitivamente, aquela era a minha obrigação, minha mãe morava em Londres nessa época, não pode participar dessa minha vitória e, mais uma vez, meus amigos acabaram por comemorar pela minha família e até agora as coisas continuam assim mesmo.
Apesar dessas “qualidades” do meu pai, ele entendeu que talvez eu pudesse tentar trilhar algo sozinho, me permitindo conhecer o lugar mais magnífico que já vivi até hoje nessa vida: a república tcheca.
Imagine: um ano de epifania contínua! Não queira imaginar quais eram minhas influências antes disso, mas tive tempo o suficiente para me encontrar dentro desse período. Foi nesse mesmo intervalo que tive mais proximidade musical com o Evandro, meu primo, que foi quem plantou a semente da “boa música” na minha cabeça. Sou eternamente grato a você por isso, Evandro! 
         (já que é pra queimar o filme, vamo queimar com gosto!) Evandro, Felipe e eu em tempos remotos na República Tcheca.
                                                                      
Bom, a partir desse momento, navegando nas ondas lissérgicas do rock n’ roll, pode-se dizer que a “Galo” estava nascendo. Por entre uma gambiarra ou outra eu e o Evandro começávamos a entrar em sintonia usando nossos pseudônimos Brunão D’Arapuca(em homenagem à nossa cidade natal, Jataí) e Evandro Catrina(uma mistura do apelido de alguém com aquele desastre natural acontecido nos EUA), algumas primeiras musicas surgiam, algumas tentativas de banda com alguns amigos... mas não dava! O entrosamento reinava apenas sobre nós dois e por algum tempo continuamos assim, sugeri o nome “The Galo Power” e ficou, ninguém quis mudá-lo, até porque nós queríamos içar a bandeira da família por onde tocássemos, até que uma besta nos aparece com o violão na mão, dizendo que havia tirado nossas músicas, conseguiria encaixar o baixo e queria tentar tocar conosco: era o Rodolpho.
Cara, eu ouso dizer que vou para o inferno (se ele existir) por blasfemar tanto nessa minha “ainda” curta vida, mas sei que algumas das vezes que agradeci a Deus por essa “besta” ter aparecido nas nossas vidas. No nosso primeiro e único ensaio antes do nosso primeiro show oficial, no Perro Loco 1, ele pode comprovar o que havia nos dito antes, ele realmente tinha tirado nossas músicas. Me pagou um sanduíche depois do show quando eu tava quebrado e depois disso nos tornamos grandes amigos..............isso mesmo, Sessão da Tarde!
Eu, Evandro e Rodolpho no dia do nosso primeiro show juntos, no Perro Loco.
                                                                                 
Você que ainda insiste em ler isso, é claro que essa não é uma história extraordinária, os personagens não são extraordinários e as situações são banais, eu lhe avisei sobre isso no início desse texto!
Alguns anos se passaram depois de que começamos isso aí que se chama The Galo Power, fiz muito trabalho braçal pesado para poder tentar evoluir com meus companheiros, comprar cordas para a guitarra, pagar os ensaios e ainda assim e ainda assim não era o suficiente, mas isso faz parte...com o tempo, algumas criações surgiam de maneira que nos espantasse (não que fosse algo extraordinário), e faltava algo pra complementar essa banda, a nossa queridíssima, belíssima, talentosíssima, íssima, Salmíssima se junta conosco. Juro nunca ter imaginado que eu ficaria tão feliz com a entrada de mais alguém na banda... eu sempre fui intimista e protetor demais, mas admito que os meninos e eu fizemos uma boa escolha. Aliás, nem foi tão difícil assim, não é Salma?? Você só abriu a boca e pronto! Hehe!
O que aconteceu e vem acontecendo são alguns belos momentos, alguns não tão belos assim, mas da minha parte, é sempre bom saber estou vivendo com uma outra família “Galo” ou "Gallo" além da minha e do Evandro, que insiste em pulsar conosco... as adjacências dessa banda também são frutos maravilhosos colhidos por tabela!
Talvez para alguns deve ser um pouco complicado entender o porquê desse nome, ter um “L” ou dois, bom... tem apenas um mesmo! Eu mesmo insisti para ser assim no momento em que eu e o Evandro decidíamos isso. Na nossa famílias, algumas pessoas foram registrados com o sobrenome “Galo” e outras “Gallo” por descuido da galera que registrou nossos pais e tios e por isso havia essa discrepância também no meu sobrenome e no do Evandro. Insisti no “Galo” por respeito ao mais velho, que é o Evandro, e seu nome é assinado dessa forma.


Família "Gallo" e/ou "Galo" - (da esquerda para a direita)Evandro pai, Tia Lúcia, Tio Duda, Rodolpho (membro extraordinário da família), Tatá (agachado), Evandro (nos fundos), P.H. e João Pedro, Gallo Pai(Jacinto), Tio Betão(lôko na roupa), Rodrigão, Jacintinho, Gorda e gordinha e Victor(meu irmão)


                                                                      
Isso que você leu, caro leitor, pode lhe causar muitas impressões, ou nenhuma, mas possa crer, tudo que escrevi é autêntico e é parte da simples história da formação dessa nossa banda, que por um acaso, é o que está no sangue que corre pelas minhas veias.  

Para ouvir o som dessa banda que tanto falo (e por algum acaso dá o nome ao blog), acesse o nosso myspace: www.myspace.com/thegalopower


sexta-feira, 18 de junho de 2010

DISCOGRAFIA - Mountain, por Bruno Gallo

Eis um grupo não tão conhecido por alguns roqueiros e que por mim é extremamente adorado: o Mountain. O primeiro atributo da banda a me chamar a atenção (além do principal, que é o de ser uma autêntica banda de classic rock fundada em 69) foi o de serem um “power trio”. De alguma forma, isso sempre atraiu ainda mais o meu “olfato” de músico. Sempre tive a impressão de que o peso de um power trio costuma cair nas costas de quem vai cantar, tocar guitarra acaba se tornando um desafio maior, o baixo deve estar mais presente, a fúria deve tomar as baquetas do baterista, enfim... nós começamos assim!


O grupo de Chicago inicialmente era formado por Leslie West na guitarra, Felix Pappalardi no baixo e Corky Laing na bateria e, com essa formação, participaram do festival Woodstock de 69, porém não se sabe de registro algum da banda no evento! Como costumava dizer o Robert Plant, “it makes me wonder.”!


O segundo atributo do grupo que também me chamou a atenção e condiz com a nossa realidade é o gosto pelo som exageradamente alto. De um ângulo o vocal é rasgado e a guitarra é alta e crua, por outro o baixo troteia e por fim a bateria é majestosamente esmagada. Por esses motivos, o baixista Pappalardi acabou tendo problemas de audição (Rodolpho, espero que você não passe pelo mesmo!), mas isso não implicou no fim da banda, posteriormente Steve Knight assume os teclados e a banda segue a todo vapor.


Finalmente, o terceiro atributo, e não menos importante, é o fator “front man” gordo, guitarrista, vocalista e esquisito. Talvez por isso o Mountain não tenha conseguido alcançar o sucesso merecido, talvez não, mas o fato é que geralmente, ou quase sempre, um “front man” bem sucedido, deve ser no mínimo bonito, fotogênico e que faça boas poses de forma natural, além das suas virtudes musicais. Não quero aprofundar nesses assuntos mercadológicos por enquanto. Por não se encaixar nesse padrão mercadológico, pelo lirismo agressivo de sua interpretação musical e pela maestria com a guitarra, Leslie West se tornou instantaneamente meu ídolo e, de certa forma, me incentivou a tornar tudo aquilo que antes era complexo em algo ínfimo.


Durante um certo período, para ser mais específico, no início dos anos 70 foi formado um projeto paralelo ao Mountain, o West, Bruce & Laing, formado pelo mesmo guitarrista e baterista do Mountain e de mesmas raízes: o blues, o hard rock e aquilo que viria a se tornar o metal.


A banda ainda se apresenta pelos E.U.A. e seu último trabalho lançado foi em 2007, o Masters of War, disco feito praticamente inteiro em homenagem ao ídolo de Leslie West, o Sr. Bob Dylan. Esse disco conta com versões no mínimo inusitadas de “Blowin’ in the wind”, “Mr. Tambourine Man” e “Like a rolling Stone”.


Leslie West ainda segue como "front man" do grupo e, é instigante como ele tem se desenvolvido ao longo dos anos... é claro que a tendência de quem se dedica é essa mesma, mas se ouvirem seus trabalhos solo entenderão o que falo.


Eu tenho o costume de sempre baixar o primeiro e o último disco lançados pelas bandas que não conheço, mas posso assegurar que todos esses que posto agora constituem trabalhos maravilhosos. Algumas letras muito inspiradoras, como na “For Yasgur’s farm”(feita em homenagem à fazenda onde ocorreu o Woodstock), riffs eletrizantes, como no hit “Mississipi Queen” e melodias encantadoras, como uma das minhas favoritas, a “Theme for an imaginary western”. Se você já conhece, “YOU KNOW WHAT I MEAN!”, se não conhece, essa é a minha primeira indicação no blog!





Site oficial da banda: www.mountaintheband.com


                                              CLIMBING! - 1970


NUNTUCKET SLEIGHRIDE - 1971
                                                        


FLOWERS OF EVIL - 1971
                                                      


THE ROAD GOES EVER ON (LIVE) - 1971
                                             


TWIN PEAKS - 1974
                                                    

                                  AVALANCHE - 1974


GO FOR YOUR LIFE - 1975
                                                     


MAN'S WORLD - 1996
                                    


HIGH - 2002
                                       
(link para download em breve)


MYSTIC FIRE - 2002
                                                     


ERUPTION - 2004
                                                    
senha: Zinhof


MASTERS OF WAR - 2007
                                            





                                                                           


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Paradeiro de veracidade, onde?

As medidas a serem tomadas diariamente podem nos causar reflexão ou repulsa, vai saber o que se passa na mente do ser humano... A música pode nos desviar um pouco dessa pressão (ou com maior intensidade, depende de sua crença nisso!!!) ao ponto de nos deixar realizados por certo momento... O que dizer da sensação de estar em cima de um palco ( que ás vezes é o chão mesmo...) e saber que não é por acaso que você está ali, mas sim porque há em si algo que fala mais alto, lá nas profundezas do seu ser, onde tudo que você queria de verdade era seguir assim: nos palcos pelo mundo afora!!!!
E mesmo que a realidade seja mais indesejável do que você gostaria que fosse, ainda sim há um ritual quando se trata de tocar: explodir em momentos sonoros, entre o suor e a euforia de saber que ali é seu lugar favorito, o espaço de expurgo do que te aflinge, o momento “você mesmo” mais amplamente verdadeiro!
Uma banda, para mim, é isso tudo sendo entrelaçado em grupo, onde o que surge vai ter um pouco de cada um envolvido! E não me refiro apenas aos momentos bons e divertidos, mas também é preciso ser unido nos momentos de “barca furada”, pois a resistência faz parte do crescimento, e sem ela não há dedicação plena!

                                                                                                   Evandro Galo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

THE GALO POWER+MUGO+RAIMUNDOS no Tattoo Rock Fest VI, dia 04/06


PROGRAMAÇÃO


*02/ JULHO - SEXTA

00:30 Dr.Sin (SP)
23:45 Spiritual Carnage
23:00 Heavens Guardian
22:15 Necropsy Room 
21:30 DDO
20:45 Lost In Hate (DF)
20:00 Devon (Tributo DIO)

*03 / JULHO - SABADO
00:30 Garage Fuzz (SP)
23:45 Mechanics
23:00 Figado Killer
22:15 ZeroDoze (SC)
21:30 Mortuario
20:45 Space Monkeys
20:00 Shakemakers
19:30 Trivoltz
18:00 Desfile

*04 / JULHO - DOMINGO
21:30 Raimundos (DF)
20:45 Punch
20:00 Mugo
18:00 Entrega das Premiações 
17:00 Bruto (DF)
16:00 THE GALO POWER ( www.myspace.com/thegalopower )

INFORMAÇÕES: 
www.myspace.com/tattoorockfestfestival
hiccupbr@gmail.com
tattoorockfest@gmail.com
(62) 9266-0621 / 8409-2626
Realização: Tattoo Rock Fest e HicCup Produções Independentes.


ENTRADA: R$15,00(ingresso) e R$35,00 (passaporte). 


PONTOS DE VENDA: Hocus Pocus, Ambiente, Trupe do Açaí, Boca de Porco, American Music, Woodstock Bar, Kuka Bar, Armazém Vintage Rock Bar. Já estão rolando, vamo nessa que é bom à beça!!!

Considerações iniciais do blog

Desafortunado leitor,
as vezes mal posso suportar a idéia de escrever algo que faça sentido para alguém ou de me preocupar com o ajuste contextual das idéias se, por fim, elas assombrarem seu pérfido pai: eu mesmo.
Nem queira pensar que não tenho o poder de me contradizer! Eu tenho, eu devo e creio nisso! Se sempre me mantiver metódico, possa crer, eu estaria molestando o meu bom senso, abastecendo o meu orgulho de escritor (fajuto) e daria na cara de que estou lhe enganando. Aliás, eu gosto de me enganar às vezes.
Eventualmente, o bom “Gallo pai” tenta me conturbar, diz que se eu fizer isso ou aquilo eu estaria me enganando. Por vezes, isso me satisfaz extremamente. Talvez seja minha arrogância de recém adulto, talvez seja o resquício do meu apego à puberdade, não sei ao certo, mas sentir que estou me enganando sempre aflora o que há de crítico. Em mim e no meu próximo: é a verdade querendo dar as caras.
Mudando de Jimi para Hendrix, meu “auto perdão” tem se desenvolvido e vai de encontro a qualquer preceito, portanto, caro ledor, não vou esperar que você espere algo sobre mim ou sobre o que eu escrevo, mas esteja à vontade para opinar ou estar indiferente.
O intuito desse blog é trazer, para você que se interessa, qualquer coisa (absurda, nonsense, inexpressiva ou não) (re)produzida ou comentada pelos integrantes da The Galo Power: Eu(Bruno Gallo), Salminha, Rodolpho e Evandro. Navegando por este blog, você poderá encontrar a nossa agenda de shows, downloads de álbuns de bandas que encontramos e de alguma forma nos influencia (da minha parte lhes garanto que alguns deles poderão ser até estranhos demais e provavelmente não passarão do ano de 1980).
No mais, desconhecido, deixo contigo o pensamento: Se apegue ao que lhe inspira o desapego. Bonne chance!